sábado, 22 de outubro de 2011

Conforme coloca Magaly Cabral no texto Museu e Educação: Conceitos e Métodos, cultura nada mais é do que o modo como entendemos a nós mesmos, e partindo dessa maneira de pensar, a autora coloca o museu como instituição cultural com possibilidades de diálogo com o público, justo por que entende que o museu transmite as heranças da arte, ciência e história, sendo assim, o museu como instituição deve oferecer produção e democratização desse conhecimento. E para que isso ocorra os métodos são o caminho para que se chegue aos resultados propostos dentro de uma relação dialógica, com participação efetiva de todas as partes envolvidas nessa produção de conhecimento.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Educação e museus:
sedução, riscos e ilusões
Ulpiano Bezerra de Meneses

Mapa conceitual baseado no texto acima citado, uma reflexão conceitual sobre a educação em museus.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Em seu artigo: Educação Patrimonial II, Horta coloca como proposta metodológica para abordar a cultura material com crianças um esquema com etapas definidas: observação, registro e participação. Esses pontos de abordagem têm meios e objetivos a serem alcançados, todos visando um desenvolvimento, uma interpretação e análise, julgamento e compreensão, sendo que o público alvo, nesse caso as crianças, teriam possibilidade de verificar vários enfoques sobre os objetos, usufruindo então de um conhecimento extenso sobre vários aspectos desse suporte: época, entorno, usos, enfim uma gama de interpretações não ficando limitadas apenas ao objeto em questão. Na linha de pensamento de Horta, penso que metodologias bem aplicadas auxiliam para que o conhecimento se efetive na educação e transmissão de saberes.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011


O autor do texto: "Educação e museus: sedução, risco e ilusões", Ulpiano Bezerra de Meneses, foi muito feliz na escolha do tema, pois na vertente educacional a instituição museu ainda tem muitos caminhos a percorrer, pois como sabe-se os museus ainda são vistos  como local de culto, fruição estética, e guarda de um passado estanque, sendo assim é difícil de imaginar um local "hermético"como espaço educacional.
Para que esse espaço inicíe uma trajetória que realmente vise a educação e saberes, a quebra de paradigmas deve acontecer, um exemplo dessa quebra teria que ocorrer nos museus de história, visto que dentro da história há várias outras histórias a serem contadas e projetadas, para que de fato os sujeitos visitantes façam análises dos fatos ocorridos, aguçando a criticidade e proporcionando questionamentos e posições desses sujeitos. Nessa visão a educação andaria de mãos dadas com os museus, afinal o verdadeiro conhecimento liberta as mentes e proporciona um povo mais esclarecido de seu passado.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Em conformidade com a colocação feita por Maria de Lourdes Parreiras Horta, no texto Educação Patrimonial (1984?): “Reconhecer o passado cultural de que somos herdeiros dá-nos a garantia do equilíbrio de nossa identidade cultural, possibilitando-nos os meios de um bom relacionamento com o nosso presente e uma melhor perspectiva do nosso futuro”, tomo como exemplo as comemorações da Semana Farroupilha que fortemente trazem latente a identidade do Estado Riograndense, o orgulho de ser gaúcho montando seu cavalo baio, vestindo pilchas e saboreando um bom mate amargo, mesmo que durante o ano não se caracterizem como tal, essa identidade cultural fortifica-se nesse período nos viventes, passando de geração à geração, perpetuando a tradição, ou seja, a identidade cultural. Isso ocorre com todos os povos e grupos, as sociedades humanas se diferenciam culturalmente exatamente por seus costumes que se transformam em tradição e que redundantemente é a identidade cultural, e por conta disso temos a mais variada gama de folclores em todos os cantos do mundo, essa riqueza de modos culturais equilibra e fortifica os povos em seu âmago, sempre no intuito do não esquecimento de suas raízes. Mariane Kravczyk